A estreia oficial de Anderson Silva como um representante do Corinthians aconteceu na quarta-feira, no treino aberto do UFC Rio em Copacabana, e o campeão dos médios sofreu com gritos de “Flamengo”. Nesta quinta-feira, na entrevista coletiva oficial do evento, ele falou sobre a entrada das torcidas de futebol no MMA e afirmou não temer problemas com as rivalidades.
“Representar o Corinthians é uma nova fase. O UFC nos dá uma oportunidade de unir as torcidas”, defendeu o corintiano, que coloca em jogo o título dos médios do UFC no sábado, a partir das 22h, contra o japonês Yushin Okami, que causou sua última derrota.
Para explicar seu ponto, ele lembrou que outros clubes estão entrando no esporte, como no caso de Minotauro com o Internacional e Paulo Thiago com o Cruzeiro.
“O Inter está patrocinando o Minotauro, outros clubes já têm seus interesses, e talvez a gente consiga unir as torcidas para que todos possam assistir ao MMA juntos. Estamos quebrando uma barreira muito grande e espero que os torcedores entendam”, completou Anderson.
Acostumado com outras polêmicas, como na encarada com Vitor Belfort, em que vestiu uma máscara, ou as contra Chael Sonnen, Anderson falou da relativa tranquilidade entre ele e Okami – o japonês o venceu, mas por desqualificação no último revés do Aranha.
“Polêmica sempre acontece quando você é um rival que todos querem enfrentar. Em relação à postura, sempre que me respeitam, eu respeito também, é a educação que tive em casa. Mas algumas polêmicas são normais, não vejo problemas”, afirmou ele.
O UFC Rio acontece neste sábado, na HSBC Arena, no Rio de Janeiro. O card preliminar tem início às 19h, com transmissão apenas do canal Combate, e as lutas principais estão previstas para as 22h, também com RedeTV!.
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