Nome: Sport Club Corinthians Paulista
Apelidos: Timão,Time do povo,Coringão,Todo Poderoso
torcedor: Corinthiano
Mascote: mosqueteiro
Fundação:1/09/1910
Localisação: São paulo,SP,Brasil
Mando de jogo em: Pacaembu(40.199 pessoas)
presidente: Andrés sánchez
Treinador: Tite
Patrocinador: Neo Química genéricos
Material esportivo: Nike
Principal Competição: Campeonato Brasileiro
Divisão Atual: Série A (1ª)
Sport Club Corinthians Paulista (também conhecido como Corinthians) é um clube multi-esportivo brasileiro, sediado na cidade de São Paulo, Brasil. Foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo. Seu nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil. Foi o primeiro clube paulista a abrir espaço para jogadores pobres e o segundo clube do futebol brasileiro a aceitar atletas negros no time.
Embora tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, seu reconhecimento e suas principais conquistas foram alcançados pelo futebol profissional. O clube conquistou 26 títulos no Campeonato Paulista, 4 títulos na Série A, e um na Série B do Campeonato Brasileiro, 3 Títulos da Copa do Brasil, 5 títulos no Torneio Rio-São Paulo e foi campeão do primeiro Mundial de Clubes organizado pela FIFA.
No futebol, o Corinthians costuma atuar com mandante no Estádio Municipal do Pacaembu, seus principais rivais são o Palmeiras, com quem disputa o Derby Paulista, com o Santos, com quem disputa o Clássico Alvinegro, e o São Paulo, com quem disputa o Majestoso. Sua torcida é conhecida como "Fiel" e seus torcedores são estimados em mais de 30 milhões espalhados por todo Brasil, sendo o segundo time mais popular do país,o primeiro na Região Sudeste e no Estado de São Paulo.
Fundação (1910-1913)
Em 1 de setembro de 1910, um grupo de cinco operários de uma companhia ferroviária, a São Paulo Railway, do bairro paulistano do Bom Retiro decidiram criar um time de futebol. Eram os pintores de parede, Joaquim Ambrósio e Antonio Pereira; o sapateiro Rafael Perrone; o cocheiro Anselmo Correa e o trabalhador braçal Carlos Silva, além de mais oito pessoas que contribuíram com 20 mil réis e também foram considerados sócio-fundadores. A idéia surgiu depois de assistirem à atuação doCorinthian, equipe inglesa de futebol, fundada em 1882, que excursionava pelo Brasil à convite da equipe carioca Fluminense Football Club. Aqui, os ingleses foram chamados pela imprensa de"Corinthian's Team". Mas o time brasileiro só seria batizado "Sport Club Corinthians Paulista" depois de muita discussão e algumas reuniões na casa de outro integrante do grupo de amigos, o alfaiate Miguel Bataglia, que acabaria se tornando o primeiro presidente da agremiação, embora ele tenha ficado apenas duas semanas no cargo.
Em sua estréia nos campos de futebol, o Corinthians perdeu para o União da Lapa, por 1 a 0. Porém, no segundo jogo oficial, em 14 de setembro de 1910, contra o Estrela Polar, vieram o primeiro gol (marcado pelo italiano Luigi Salvatore Fabbi) e a primeira vitória (por 2 a 0). O Corinthians atuou nofutebol de várzea paulista até 1912. Como os campeonatos oficiais de futebol eram praticados exclusivamente por equipes aristocráticas, como o Clube Atlético Paulistano, o Esporte Clube Pinheiros e o São Paulo Athletic Club, a atuação do Corinthians era até então restrita ao futebol de várzea.
Liga Paulista de Foot-Ball (LPF) (1913-1940)
Em 1913, uma dissidência entre três clubes que disputavam o Campeonato Paulista abriu a oportunidade para clubes de origem popular, conhecidos à época como "varzeanos", disputassem a competição organizada pela LPF. Após vencer o Minas Gerais, representante do bairro do Brás, e o FC São Paulo, do bairro do Bixiga, o Corinthians ganhou o direito de disputar pela primeira vez o campeonato da LPF.
Sua estréia no Campeonato Paulista foi contra o Germânia, no dia 20 de abril de 1913, em duelo que terminou com vitória adversária, pelo placar de 3 a 1. Nos quatro jogos seguintes, foram três derrotas (para Internacional, Americano e Santos) e um empate (Ypiranga). A primeira vitória corintiana viria no dia 7 de setembro, um 2 a 0 contra o Germânia. Nas três partidas seguintes, mais três empates (com Internacional, Ypiranga e Americano). No final do Paulista de 1913, o Corinthians terminou na quarta colocação, com seis pontos ganhos (uma vitória, quatro empates e três derrotas, oito gols a favor e 16 contra). De positivo, o time revelaria dois futuros ídolos: Neco e Amílcar.
A temporada seguinte seria marcante para a história corintiana. Com apenas quatro anos de existência, o time conquistou seu primeiro título paulista, pelo Campeonato Paulista de 1914, organizado pela (LPF). O Corinthians sagrou-se campeão de forma invicta, com 10 vitórias em 10 partidas, 37 gols marcados e 9 gols tomados. Com 12 gols, Neco foi o artilheiro da competição. A equipe que conquistou o primeiro título da história corintiana era formada por: Sebastião, Fúlvio, Casimiro II, Police, Bianco, César, Américo, Peres, Amílcar, Aparício, Neco, entre outros. Ainda naquele ano, o Corinthians realizou sua primeira partida contra uma equipe estrangeira, o Torino. Os italianos venceram por 3 a 0.
Nas décadas de 1920 e 1930, o Corinthians firmou-se como uma das equipes mais importantes de São Paulo, rivalizando com o Clube Atlético Paulistano e a Societá Sportiva Palestra Itália (futuro SE Palmeiras. No período, o clube arrematou nove títulos paulistas - sendo três tricampeonatos (1922-1923-1924, 1928-1929-1930 e 1937-1938-1939), feito jamais alcançado por outro clube paulista. Além de Neco, que jogou no clube até 1930,Rato, Del Debbio,Tuffy, Grané, Teleco, Brandão, e Servílio de Jesus despontaram como grandes ídolos do clube no período.
Tempos de jejum (1940 - 1950)
Em 1941, o Corinthians novamente conquistou o Campeonato Paulista. O título só não foi de maneira invicta por conta de uma derrota, na última rodada, contra o Palestra Itália. O time era ótimo, e a linha média Jango, Brandão e Dino, impecável. A festa do título corintiano foi realizada no recém-inaugurado estádio do Pacaembu.
Contudo, nos nove anos seguintes, o Corinthians viveu um jejum de títulos paulistas. Sem conquistas estaduais, o clube do Parque São Jorge consolou-se em levar por quatro vezes a Taça São Paulo (em 1942, 1943, 1947 e 1948) - torneio que reunia os três primeiros colocados do ano anterior. Sem ter a disposição seu poderio técnico dos últimos cinco anos, o Corinthians foi vice-campeão paulista cinco vezes, sendo três delas seguidas, entre 1942 e 1950, numa época de ascensão do São Paulo, liderado pelo atacante Leônidas da Silva, como nova força no futebol paulista.[34]
Mesmo com a contratação de nomes de peso no futebol nacional, como a do zagueiro Domingos da Guia, aos 32 anos, em 1944, ou dos atacantes Milani e Hércules em anos seguintes, o Corinthians amargaria quase uma década sem conquistas importantes. A situação só começaria a mudar a partir de 1949, quando uma nova geração de pratas-da-casa foi conduzida pelo técnico Rato (o mesmo Rato campeão como jogador na década de 1920) ao time principal. Os frutos seriam colhidos na primeira metade da década seguinte.
Era de Ouro (1950-1960)
Após um período sem grandes êxitos futebolísticos, o clube renovou sua equipe para a década de 1950. Jovens formados nas "categorias de base" do Corinthians, como Luizinho, Cabeção, Roberto Belangero e Idário, juntaram-se a jogadores comoBaltazar,Cláudio e Gilmar, que formaram um dos melhores times da história corintiana. Essa equipe foi campeão do Campeonato Paulista (1951 e 1952), do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1952 e 1953) e da Pequena Taça do Mundo de 1953, primeiro título internacional do clube).
Em 1954, o Campeonato Paulista daquela temporada despertou grande interesse em todos os clubes e torcedores, porque comemorava o "IV Centenário da Fundação" da cidade de São Paulo. Para época, era considerado o título paulista mais importante da história. Um empate contra o Palmeiras garantiu a conquita de um dos títulos mais importantes da história alvinegra, que coroou a geração vitoriosa dos anos cinquenta. A década de 1950 marcou ainda internacionalmente o clube. Entre 1951 e 1959, o Corinthians disputou 64 partidas contra equipes estrangeiras, com 47 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas. Ficou invicto por 32 jogos, de 1952 e 1954.
No final da década de 1950, assumiu a presidência do clube por voto direto dos associados Vicente Matheus, que comandou o Corinthians durante oito mandatos.
Um incômodo jejum e os anos Rivellino (1960-1976)
No Campeonato Paulista de 1961, o time fez uma campanha tão pífia que foi apelidado por torcedores rivais de "Faz-Me-Rir". O clube apostou na contratação de craques que chegavam ao Parque São Jorge como "salvadores da pátria", mas que acabaram não vingando no time - como Almir Pernambuqinho em 1960 e Mané Garrincha em 1966. Mas aquela década também marcava o surgimento deRoberto Rivellino, "O Reizinho do parque", um dos melhores jogadores da história corintiana, embora nunca tenha vencido um grande título para time.
Em 1966, na tentativa de acabar com o "jejum" de títulos no Campeonato Paulista, a diretoria corintiana contratou o zagueiro Ditão e ovolante Nair, que vieram da Associação Portuguesa de Desportos, além do atacante Garrincha, que chegou ao Parque São Jorge com 32 anos de idade. Na época, a verba destinada ao departamento de futebol foi recorde e o jornal "A Gazeta Esportiva" passou a tratar o time como o "Timão do Corinthians", e assim nasceu o apelido que acompanha o clube até hoje. Ainda no final da década, o Corinthians venceria o Santos, após quase 11 anos sem vitórias sobre a equipe de Pelé em edições do Campeonato Paulista. Paulo Borges e Flaviofizeram os gols desssa vitória corintiana.
Em 1970, depois de uma conturbada negociação com a Portuguesa, o Corinthians contratou o lateral Zé Maria. O jogador havia sido campeão mundial com o Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1970, no México, na reserva de Carlos Alberto Torres. Para sair da fila, a diretoria corintiana trouxe nos anos seguintes nomes como Vaguinho (em 1971) e Geraldão, além de promover jogadores da base como Wladimir. Além da interminável fila de grandes conquistas, o Corinthians também não conseguia chegar, com frequência, às finais de grandes torneios. Ficou de 1957 a 1974 sem decidir o Campeonato Paulista. Em 1974, havia grande esperança de se quebrar o jejum na final estadual contra o Palmeiras. Mas o rival acabou vencendo os corintianos, que precipitou a saída de Rivellino para o Fluminense.
A "Invasão corintiana" e o fim da angústia em 1977 (1976-1980)
Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro, naquela que é uma das partidas das mais marcantes da história corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminenses. Aquele momento acabou conhecido como "A invasão corintiana ao Maracanã". A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o Corinthians em Porto Alegre.
No começo de 1977, o presidente corintiano Vicente Matheus trouxe Palhinha, do Cruzeiro, por uma quantia recorde para a época: 7 milhões de cruzeiros. O jogador tornaria-se um dos ídolos da "Fiel" naquele período. Menos de um ano depois de "invadir" o Maracanã, o Corinthians viveria uma de suas noites mais inesquecíveis em 13 de outubro, com a conquista do Campeonato Paulista, que se tornou um dos títulos mais importantes da história corintiana, pois representava o fim de quase 23 anos sem ganhar competições oficiais. Na última de três partidas, contra a Associação Atlética Ponte Preta, o título veio com o gol deBasílio, no segundo tempo.
Para 1978, a diretoria do clube contratou Sócrates, que pertencia ao Botafogo de Ribeirão Preto, que acabaria por ser considerado um dos maiores craques da história do time. Outro que chegava naquele ano ao clube e seria ídolo no Timão era Biro-Biro. Em 1979, o Corinthians voltaria a vencer o Campeonato Paulista contra a mesma Ponte Preta.
A Democracia Corintiana e os "meninos de 1988" (1981-1989)
No início de 1981, o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente na Arábia Saudita o meio-campoZenon, que havia se destacado no Guarani Futebol Clube em temporadas anteriores e assumiria a camisa 10 do Corinthians, no lugar de Palhinha. Mas após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano - que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte -, o clube teve de jogar a Taça de Prata, espécie de "segunda divisão" do Campeonato Brasileiro, em 1982.
Os resultados ruins em campo levaram a mudanças na diretoria, com a saída de Vicente Matheus, e os jogadores passaram a ter papel ativo nas decisões do clube. Tudo era resolvido pelo voto, das contratações ao local de concentração. O período ficou marcado como a "Democracia corintiana". As mudanças surtiram efeito. Em 1982, quando liderados pelos ídolos Sócrates, Wladimir, Casagrande, Biro-Biro e Zenon, o clube conquistou o Campeonato Paulista em cima do São Paulo, que tentava o tricampeonato na competição.[67] No ano seguinte, o Corinthians repetiria a final contra o rival e uma vez mais conquistaria o torneio.
Em 1985, já sem Socrátes em seu plantel e com o fim da Democracia Corintiana, a nova diretoria corintiana apostou na consolidação de uma grande equipe, com as contratações de De León, que deixou oGrêmio como o jogador mais caro do futebol brasileiro até então, Serginho Chulapa e Dunga, que se somavam a reforços do ano anterior, como Carlos, Édson e Juninho, ontratados da Ponte Preta, quanto aos bem-estabelecidos Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande. O grande time, porém, só ficou no "papel": no Campeonato Brasileiro, o Timão foi eliminado antes das semifinais, e no Campeonato Paulista, a equipe ficou apenas em quinto lugar.
Nas duas temporadas seguintes, o clube renovou-se com um elenco com jogadores como o volante Wilson Mano, e o zagueiroMarcelo. Em 1988, com novos garotos da base corintiana, como o goleiro Ronaldo, o volante Márcio Bittencourt e o atacante Viola, o Corinthians voltaria a conquistar do Campeonato Paulista.
Primeiro título brasileiro e Mundial de Clubes FIFA (1990-Atualmente)
Durante as décadas de 1990 e 2000, o clube conquistou a maior sequência de título da sua história: nos anos 1990, foram três títulos do Campeonato Brasileiro (1990,1998 e 1999), 3 Campeonatos Paulistas (1995, 1997 e 1999), 1 Copa do Brasil(1995) e 1 Supercopa do Brasil (1991). E, em 2000, a vitória no Mundial de Clubesdaquele ano - o primeiro organizado pela FIFA. O final contra o Clube de Regatas Vasco da Gama foi no Maracanã e o Corinthians venceu nos pênaltis após Edmundo perder a cobrança.. Completando as conquistas, vieram 3 Campeonatos Paulistas (2001, 2003 e 2009), 1 Torneio Rio-São Paulo (2002), 1 Campeonato Brasileiro (2005) e 2 Copas do Brasil (2002 e 2009).
Esse período também conhecido como a época das parcerias, onde o clube teve parceiros para a contratação de jogadores. Foram essas do Banco Excel (1995), da Hicks, Muse, Tate & Furst - HTMF (1999) e da Media Sports Investment - MSI (2005), a última comandada pelo russo Boris Berezovsky, magnata russo exilado em Londres, e tinha como representante no Brasil, o empresário iraniano Kia Joorabchian. Ambos, ao lado de Alberto Dualib (presidante do clube), Nesi Curi (vice-presidente) e Renato Duprat Filho (diretor de futebol e "braço direito" de Dualib) eram acusados de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Em 2007, a MSI deixou o clube, juntamente com seus principais jogadores - Tevez, Mascherano, Roger e Gustavo Nery. Pressionado, o presidente Alberto Dualib também deixou o cargo, que ocupava havia mais de uma década. Ainda naquele ano seriam realizadas eleições para a escolha de um novo presidente, tendo sido eleito Andrés Sanchez, considerado um "ex-aliado" de Dualib por ter deixado o cargo que ocupava naquela administração e se tornado um opositor tanto do então presidente quanto de Joorabchian. Com a saída do MSI, iniciou-se um período de instabilidade tido como "a pior crise" da história do time. Com uma péssima campanha nos Campeonatos Brasileiros de 2006 - onde aproximou-se do rebaixamento para a Série B - e 2007 - marcado por um time deficiente e por jogos ruins em São Paulo, que, se tivessem resultado em vitória, representariam diferencial suficiente para afastar o rebaixamento, tal como ocorreu em 2006 - o Corinthians acabou rebaixado.
Aos gritos de e vaias da torcida do Grêmio, os atletas deixaram o gramado, após meses de aflição. Diretoria investigada pela polícia, renúncia do presidente, três técnicos e equipe inexperiente [vão] formar o saldo de 2007 para o clube de segunda maior torcida no país.Em 2008, o clube investiu em rentáveis projetos de marketing, reformulou a equipe de futebol e contratou o técnico Mano Menezes, que, em seu primeiro pronunciamento oficial à frente da equipe, declarou que "O retorno do Corinthians à Primeira Divisão é o maior projeto do futebol brasileiro no próximo ano".. O time foi vice-campeão da Copa do Brasil e campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, que lhe garantiu a volta para a divisão principal do futebol do país. No final daquele ano, a diretoria corintiana acertou a contratação de Ronaldo Fenômeno. No ano seguinte, o clube fez um grande primeiro semestre. Embalado por boas atuações de Ronaldo e de jogadores da base que havia disputado a Série B em 2008 - como Elias, Douglas, André Santos e Cristian -, o Corinthians sagrou-se campeão paulista invicto e da Copa do Brasil.Em 2010, ano de seu centenário, a diretoria trouxe o lateral-esquerdo Roberto Carlos, principal reforço do clube na temporada. No entanto, o Corinthians não conquistou seu principal objetivo, a Copa Libertadores da América. Após fazer a melhor campanha na primeira fase, o time alvinegro foi eliminado pelo Flamengo nas oitavas-de-final. O time perdeu ainda o técnico Mano Menezes, convidado a dirigir a Seleção Brasileira, pelo resto da temporada. No Brasileirão, ficou na terceira colocação. Em 2011, sem investir em reforços de peso, o Corinthians foi eliminado logo na fase de pré-classificação para a Copa Libertadores.
Uniforme
Oficialmente, a primeira camisa do Corinthians teria a cor bege, em homenagem ao time inglês homônimo. A camisa de 1910 tinha detalhes em preto nas mangas, barra e gola. Os calções eram brancos e feitos com sacos de farinha. Entretanto, para o jornalista Celso Unzelte, pesquisador da história do time, seria muito improvável que o clube, na época pobre e pequeno, tivesse recursos financeiros para comprar uniformes que não fossem brancos, e mesmo a fotografia mais antiga do time, do Campeonato Paulista de 1913, mostra os os jogadores vestindo camisas e calções brancos.
No final de Agosto de 2010, o Corinthians lançou no Parque São Jorge a camisa em comemoração ao centenário do clube, que foi utilizada como uniforme titular nas partidas em casa até o final do Campeonato Brasileiro daquele ano. A camisa remete ao primeiro uniforme utilizado pelo Corinthians em 1910, com a cor bege e no escudo as lestras "CP", fazendo referencia ao primeiro escudo utilizado pelo clube.
Escudo
Ao contrário da camisa, o escudo do Corinthians passou por várias alterações ao longo dos anos. Enquanto o Corinthians disputava apenas amistosos e torneios de futebol de várzea, a camisa não tinha distintivo. O primeiro foi criado às pressas para o jogo contra o Minas Gerais, válido pela eliminatória para a Liga Paulista de Foot-Ball de 1913, e levava apenas as letras "C" e "P" (de Corinthians e Paulista) enlaçadas. Esse escudo seria usado até o ano seguinte, quando Hermógenes Barbuy, litógrafo e irmão do jogador Amilcar, criou o primeiro escudo oficial, elaborando uma moldura para as letras e acrescentou o "S" (de Sport), que estreou no amistoso contra o Torino (Itália), em São Paulo.
Pouco tempo depois, a moldura ficar maior e, a partir de 1919, o distintivo começava a ganhar o formato atual, com a bandeira do Estado de São Paulo ao centro. Em 1937, o presidente Getúlio Vargas baixou o Estado Novo e fez uma cerimônia pública com a queima das bandeiras de todos os Estados da federação, pois queria governo forte e centralizado. A bandeira paulista só sobreviveu dentro do escudo do Corinthians. Após a queda do regime, uso de símbolos regionais foi liberado.
Em 1939, o escudo ganhou uma corda que rodeia o círculo, mais os dois remos e a âncora, em alusão ao sucesso do clube nos esportes náuticos. O desenho foi criado pelo pintor modernista Francisco Rebolo, que foi jogador do segundo quadro do Corinthians na década de 1920. Depois disso, o símbolo corintiano passou por pequenas alterações ao longo do tempo, como na bandeira e na moldura.
Estádios
O primeiro campo do Corinthians ficava no bairro do Bom Retiro, onde o clube foi fundado, em 1910. Mais precisamente na antiga Rua dos Imigrantes, atual Rua José Paulino. Não era, na verdade, um estádio, mas um terreno baldio que pertencia a um vendedor de lenha. Foi apelido de "Campo do Lenheiro". Era a época da várzea e os próprios jogadores tinham de limpar e aplanar o gramado.Em janeiro de 1918, o Corinthians inaugurou seu primeiro estádio, na Ponte Grande (atual Ponte das Bandeiras), às margens do Rio Tietê. O terreno foi arrendado da prefeitura por influência do intelectual Antônio de Alcântara Machado, um dos primeiros a se aproximar do clube dos operários. Ficava ao lado do Campo da Floresta, da AA das Palmeiras (o maior da cidade até então) e fora construído pelos próprios jogadores e torcedores, em sistema de mutirão. O Corinthians permaneceu mandando seus jogos ali até 1927. Lá fez 108 jogos, com 83 vitórias, 43 empates e 12 derrotas. Fez 391 gols e levou 111 gols.
Em 1926, o clube comprou o campo do Parque São Jorge, localizado dentro no Tatuapé. O Parque São Jorge pertencia ao Sírio, um rival nas disputas futebolísticas da época. Após a compra, o então presidente corintiano Ernesto Cassano resolveu reformar o estádio, com ajuda financeira dos sócios. Enquanto eram realizadas as reformas, o Corinthians seguia mandando suas partidas no campo da Ponte Grande. Assim que cessaram as reformas no Parque São Jorge, em 1928, o campo da Ponte Grande foi doado ao São Bento. O reformado Parque São Jorge, ainda sem ter iluminação, foi inaugurado em 22 de julho, em um amistoso contra o América carioca. O terreno original comprado junto ao Sírio incluía uma fazenda - daí o apelido de "Fazendinha", utilizado até hoje. Foi a partir deste local que o Corinthians começou a se desenvolver e pôde construir até sua sede social.
No Estádio Alfredo Schürig, nome oficial da "Fazendinha", o clube jogou somente em 468 oportunidades, com 346 vitórias, 60 empates e 62 derrotas. Foram 1.312 gols marcados pelo Timão e 480 sofridos. A última partida disputada lá foi um amistoso contra Brasiliense, em 3 de agosto de 2002. Atualmente, o Parque São Jorge é usado para treinamentos e jogos de categorias menores. A diretoria tem a ideia de reformá-lo, mas os planos não saem nunca do papel.
Com o crescimento do número de torcedores, o Corinthians passou a atuar em estádios maiores, e em especial, o clube consolidou uma relação com o Estádio Paulo Machado de Carvalho, que pertence ao município de São Paulo e é mais conhecido como Estádio do Pacaembu. Cerca de 50 mil torcedores estiveram presentes na inauguração do estádio em 28 de abril de 1940. A preliminar foi disputada entre Palestra Itália e Coritiba. Em seguida, o jogo de fundo entre Corinthians, então atual tricampeão paulista, e Atlético Mineiro, vencida pelos corintianos por 4 a 2.
O Pacaembu foi inaugurado como o maior estádio da América Latina, com capacidade para 70 mil pessoas.[113] Em 1942, pouco mais de 70 mil pessoas foram ao estádio para assistir à partida entre Corinthians e São Paulo, em especial pelo atacante Leônidas da Silva, ídolo são-paulino e considerado o melhor jogador brasileiro em sua época. O jogo acabou empatado em 3 a 3 e o público daquele jogo jamais foi batido no estádio. Atualmente, o Pacaembu tem capacidade para receber até 40 mil espectadores.
Após o Parque São Jorge se tornar pequeno para a torcida do Corinthians, sempre houve muitos projetos,mas nunca foram levados à frente.. Em 27 de agosto de 2010 foi anunciada a construção de um novo estádio pela construtora Odebrecht com capacidade prevista de 48.000 pessoas e um valor estimado de R$ 350 milhões. Ainda no mês de agosto de 2010, a CBF e o Governo de São Pauloanunciaram o estádio como a sede paulista para a Copa do Mundo de 2014 e possível palco da abertura do mesmo. Porém, para que possa ser sede da abertura, a capacidade do estádio deve ser ampliada para cerca de 65.000 assentos, já que esta é a capacidade mínima para a abertura de uma Copa do Mundo, conforme exigência da FIFA. No dia 30 de Maio de 2011, começaram as obras do estádio, em Itaquera, atualmente encontra-se em processo de terraplanagem.
Torcida
O maior público do Estádio do Morumbi foi registrado em uma partida do Corinthians. Foi no dia 13 de outubro de 1977, onde pouco mais de 146 mil pessoas assistiram ao jogo entre Corinthians e Ponte Preta, a segunda partida das finais do Campeonato Paulistadaquele ano. Pelo Campeonato Brasileiro, o maior público no estádio também é corintiano e a marca foi estabelecida em 6 de maio de 1984, no duelo entre Corinthians e Flamengo, válido pelas quartas-de-final da competição. No Pacaembu, o Corinthians reina soberano com nove dos dez maiores públicos da história do estádio. O recorde de público no Pacaembu foi o clássico entre Corinthians e São Paulo, em 1942, que teve mais de 70 mil espectadores.
De acordo com uma série de Institutos de pesquisas, como Ibope e Datafolha, além daRevista Placar, o Timão possui a segunda maior torcida do Brasil com cerca de 25 milhões de torcedores espalhados pelo país - somente atrás nacionalmente do cariocaFlamengo. Quase 15 milhões de seus torcedores estão concentrados no Estado de São Paulo, onde o time do Parque São Jorge supera o número de torcedores somados deSão Paulo e Palmeiras - os seus dois maiores rivais. Outros 10 milhões de "fieis" estão espalhados pelo resto do Brasil. Os corintianos lideram na região Sudeste do Brasil. EmMinas Gerais, o "Timão" tem mais de um milhão de torcedores e é a quarta maior torcida nesse Estado - atrás somente de Cruzeiro, Atlético-MG e Flamengo. No Sul do país, os corintianos só ficam atrás das torcidas de Grêmio e Internacional. Só no Paraná, estado no qual o Corinthians é o time mais popular, são mais de 1,8 milhões de alvinegros.
Fora das regiões Sul/Sudeste, o Corinthians consolida-se como segundo time mais popular do país. Na soma das regiões Centro-Oeste e Norte, os corintianos também ficam com o segundo posto de torcida mais popular. O mesmo acontece no Nordeste brasileiro. Os corintianos têm forte presença de torcedores em Estados comoPernambuco (segundo pesquisa Ibope/2010, são quase 700 mil torcedores, que só perdem para os três times locais: Sport Recife, Santa Cruz e Náutico; já o DataFolha coloca como a segunda maior torcida do Estado), Ceará, com mais de 500 mil torcedores e atrás de Fortaleza, Ceará e Flamengo. e Bahia, com mais de um milhão de torcedores, que só perdem para Bahia, Vitória e Flamengo.
Torcidas organizadas
O Corinthians tem como principais Torcidas Organizadas a Gaviões da Fiel, a Camisa 12, aPavilhão 9 e a Estopim da Fiel. Fundada em 1969, a Gaviões da Fiel é a maior delas e possui mais de 90 mil sócios. Gaviões e Camisa 12 têm rivalidade histórica, pois a segunda nasceu de uma divisão entre diretores da primeira, dois anos depois da fundação da Gaviões. Hoje, existe uma divisão por razões políticas dentro da própria Gaviões da Fiel. Em jogos do clube como mandante, as quatro maiores torcidas corintianas cantam geralmente suas próprias músicas. Ss letras cantadas pelos integrantes da Gaviões da Fiel sobressaem-se sobre as demais torcidas uniformizadas corintianas, devido ao maior número de integrantes e constumam ser acompanhadas pelos outros torcedores, normalmente não-vinculados a qualquer facção, espalhados pelo estádio.
Fora do estádio, as organizadas têm participando efetivamente da vida político-administrativa do Corinthians. Um dos casos mais notórios desta participação ocorreu na queda de Alberto Dualib, na década de 2000, que estava há mais de 15 anos no poder corintiano.
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